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Fase I de nova vacina contra a Covid-19 terá início em Salvador

Etapa de desenvolvimento clínico terá início em setembro e custará R$ 6 milhões. Imunizante é o primeiro com tecnologia de replicon de RNA a ter uma fase de estudos realizada no Brasil.

Uma nova vacina contra a COVID-19 entrará em sua primeira fase de testes, em setembro, e o estudo será conduzido pelo SENAI CIMATEC, em Salvador (BA). A vacina de repRNA (replicon de RNA) é primeiro imunizante que utiliza essa tecnologia a ter uma fase de estudos realizada no Brasil. O replicon de RNA é capaz de se autoamplificar e ser reconhecido pelo organismo como um RNA mensageiro, que por sua vez, ensina o corpo humano a produzir respostas contra o vírus (anticorpos). Participam desta fase 90 voluntários, com idades entre 18 e 55 anos.

Desenvolvida pela HDT Bio Corp (Seattle, EUA), empresa de biotecnologia sem fins lucrativos, o imunizante integra um plano de desenvolvimento global, que está sendo realizado no Brasil, EUA e Índia, por meio de uma parceria entre três instituições: SENAI CIMATEC, HDT Bio Corp e Gennova Biopharmaceuticals (Índia). No Brasil, conta com o apoio científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). No CIMATEC, o projeto está sob a responsabilidade do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Avançados de Saúde. O estudo de Fase I custará R$ 6 milhões.

Segundo o médico infectologista e professor titular do SENAI CIMATEC, PhD em Imunologia e Doenças Infecciosas, Roberto Badaró, o objetivo principal desta etapa é avaliar a segurança e a reatogenicidade do novo imunizante, ou seja, a capacidade de a vacina gerar reação adversa (ou colateral) local ou sistêmica no organismo. “Serão testadas três diferentes concentrações de dose, verificando-se qual delas se mostrará mais promissora na produção de resposta imune humoral e celular contra o vírus SARS-CoV-2”, explica.

A vacina utiliza tecnologia de RNA de terceira geração: uma molécula de replicon de RNA, que, em contato com o organismo, tem capacidade de se autorreproduzir, gerando então o RNA mensageiro, que ensina o corpo humano a produzir anticorpos. Entre as vantagens, é uma vacina com grande possibilidade de ser aplicada em dose única, capaz de promover uma resposta robusta e duradoura, inclusive contra as diferentes cepas do vírus.

Os estudos da nova candidata a vacina para a COVID-19 incluem ainda as fases II e III, até que o imunizante seja aprovado para registro e produção no Brasil. Uma vez comprovada a segurança na fase I, após as análises estatísticas dos dados, terá início a fase II, com a participação de 400 indivíduos. Da mesma forma, o início da fase III dependerá dos resultados da fase anterior. Para a fase III está previsto o recrutamento de 3.000 a 5.000 participantes. Ao todo, o período de testes vai durar cerca de um ano.

Como funciona – A candidata a vacina consiste numa formulação de nanocarreador lipídica chamada de LION (do inglês, Lipid In Organic hybridized Nanoparticle) e uma molécula de repRNA que codifica a proteína spike (S) do SARS-CoV-2. Em contato com o organismo, o repRNA tem capacidade de se autorreproduzir, gerando então o RNA mensageiro, que ensina o corpo humano a produzir os anticorpos específicos e de interesse.
“Diante da plataforma tecnológica da vacina, o que a gente espera é que esta seja uma vacina de dose única, já que pequenas concentrações se mostraram capazes de promover uma alta resposta imune”, afirma a líder técnica do projeto no SENAI CIMATEC, farmacêutica e PhD em Biotecnologia, Bruna Machado.

A HDT Bio Corp. é detentora da tecnologia e fará, por meio do SENAI CIMATEC, a transferência de tecnologia e incorporação de conhecimento ao Brasil. A instituição brasileira realizará os ensaios clínicos de Fase I, II e III. A Gennova é responsável pela fabricação dos lotes piloto da vacina para os ensaios iniciais, e ainda, conduzirá a transferência de tecnologia de fabricação da vacina para o SENAI CIMATEC. “Esse acordo permite que o Brasil impulsione o desenvolvimento clínico, a fabricação, a distribuição e a comercialização”, disse Ricardo Alban, presidente da FIEB.

Por meio da parceria com a HDT, o SENAI CIMATEC poderá desenvolver outras vacinas, para doenças conhecidas e emergentes, a exemplo da Zika, já que a plataforma de RNA vinha sendo testada em outros potenciais antígenos.
De acordo com o diretor de Tecnologia e Inovação do SENAI CIMATEC, Leone Peter Andrade, a nova vacina oferece vantagens e benefícios, pois a tecnologia utilizada permite que o processo produtivo seja rápido e escalonável, utilizando menos componentes e etapas, quando comparada a métodos tradicionais. “Esse projeto permitirá a utilização de uma plataforma tecnológica de ponta para o desenvolvimento de novos produtos de interesse do Brasil”, pontua.

“A parceria com o SENAI CIMATEC ajudará a construir novas capacidades de fabricação de vacinas e medicamentos no Brasil, e fornecerá à população do país maior acesso a medicamentos avançados”, disse o CEO da HDT, Steve Reed. “A missão da nossa empresa é fortalecer parcerias com instituições desenvolvedoras de tecnologia e fabricantes de medicamentos em todo o mundo, como parte de nossa estratégia de negócios e saúde global sustentável”.

 

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Salvar: filtro para ar-condicionado protege contra o coronavírus

Em meio a luta contra a Covid-19, a inovação é a chave da virada para ambientes mais seguros e diminuição do número de infectados. O SENAI CIMATEC e a empresa de confecção Loygus firmaram uma parceria de sucesso, com a criação de um filtro de ar-condicionado que consegue barrar 99,9% das cargas virais, incluindo o coronavírus.

A inovação foi testada e patenteada e, com o incentivo financeiro da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), deu origem a Startup Salvar. O objetivo da empresa é salvar vidas e promover ambientes mais seguros para trabalhadores, familiares e consumidores.

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FIEB e SENAI CIMATEC coletam e preparam cilindros de oxigênio para uso hospitalar

Os cilindros de gases industriais recolhidos serão adaptados para receber oxigênio medicinal e, posteriormente, entregues para o Governo da Bahia, que realizará a distribuição entre as unidades de saúde do estado. 

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e o SENAI CIMATEC estão apoiando no mapeamento, coleta e elaboração de procedimentos voltados a preparação de cilindros de gases industriais. A adequação dos equipamentos está sendo desenvolvida pelo time SENAI CIMATEC, no CIMATEC Park.

Os cilindros serão convertidos e abastecidos com oxigênio medicinal, com o objetivo de apoiar as unidades de Saúde da Bahia, através da ampliação da disponibilidade destes recursos primordiais no enfrentamento da pandemia em um momento de escassez.

O SENAI CIMATEC já disponibilizou, da sua própria estrutura, 34 cilindros para serem utilizados nesta ação. Os cilindros serão entregues ao Governo do Estado, que definirá a distribuição entre os municípios.

 

Conheça cada etapa desta ação:

1ª Etapa: Mapeamento e seleção de cilindros compatíveis;

2ª Etapa: Preparação superficial

3ª Etapa: Pintura e identificação para cilindros de oxigênio medicinal (cor verde)

4ª Etapa: Substituição de válvula

 

Quer saber mais sobre o SENAI CIMATEC? Acesse www.senaicimatec.com.br

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1 ano de pandemia: Gráficos mostram o que funcionou no combate à Covid e quais os caminhos para o Brasil

O isolamento social, a vacinação em massa e a testagem com rastreamento são as ferramentas mais eficientes no combate ao coronavírus. Quem diz isso são os números. O G1 reuniu dados e preparou oito gráficos que apontam o efeito destas medidas sobre as curvas de casos e mortes por Covid-19 em diversos locais. E conversou com especialistas para contextualizar o impacto de cada uma e entender o porquê de o Brasil pecar na execução delas.

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Projeto do Senai ajuda no combate à Covid-19

A produção de conhecimento, com a aplicação das descobertas pela ciência, tem sido a contribuição do Centro de Supercomputação do Senai Cimatec, no enfrentamento desta pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Desde o início da infecção, em escala mundial, os pesquisadores baianos vêm desenvolvendo tecnologias para simulação de cenários e análises perspectivas para subsidiar a tomada de decisões estratégicas.

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COVID-19: Supercomputador utiliza dados para analisar exames e comportamento da pandemia

A ciência de dados tem sido fundamental nas projeções sobre cenários da COVID-19. Desde o início da pandemia, o Centro de Supercomputação do SENAI CIMATEC, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Repsol Sinopec Brasil, criou um projeto que utiliza tecnologias desta área para a simulação de cenários e análises preditivas sobre diferentes medidas de contenção da epidemia.

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A ciência de dados tem sido fundamental nas projeções sobre cenários da COVID-19

A Repsol Sinopec Brasil cedeu parte da capacidade de processamento do supercomputador AIRIS para pesquisas sobre o novo coronavírus e o resultado dessa parceria com o SENAI CIMATEC e outras instituições foi um sistema de informação open source com modelos de Inteligência Artificial para predição e classificação de diagnósticos da Covid-19.

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Supercomputador do SENAI CIMATEC auxilia combate à pandemia

Por meio da Ciência de Dados, o Centro de Computação do Senai Cimatec tem atuado no auxílio para diagnóstico da Covid-19 e na elaboração de cenários sanitários e de impacto econômico. O projeto, criado entre os meses de abril e agosto de 2020, utilizou bases de dados públicas e privadas e é uma parceria do Senai/Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Repsol Sinopec Brasil.

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Com vacinação a passos lentos, é imprescindível adotar medidas mais duras de controle, alertam especialistas

A nota técnica “Situação da pandemia de Covid-19 no Brasil e impactos da campanha de vacinação”, publicada nesta segunda-feira 1 por médicos, professores e pesquisadores, alerta que, “se mantida a atual situação, uma campanha de vacinação ampla, que ao que tudo indica se estenderá por no mínimo um ano, pode não ocorrer a tempo de evitar um elevado número de casos e mortes”.

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CIMATEC Saúde e Fiocruz vão desenvolver estudos clínicos de vacina contra a Covid-19

O CIMATEC Saúde já negocia o desenvolvimento de estudos clínicos das fases 1, 2 e 3 da vacina HDT 301 contra a covid-19, em parceria com a Fiocruz. O anúncio foi feito durante a inauguração da unidade, que contou com a presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

“As tratativas estão bem avançadas para trazer para o Brasil uma vacina contra coronavírus, da americana HDT e da Genova (Índia). Aqui no Brasil o Cimatec Saúde e a Fiocruz farão os estudos clínicos das fases 1, 2 e 3, além da transferência de tecnologia. A produção será realizada na unidade Manguinhos”, afirmou o diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, Leone Andrade.

O CIMATECSaúde, que ocupa um andar inteiro do prédio 3 do Senai Cimatec em Salvador, está equipado com laboratórios de alta tecnologia e já vem atuando na realização de testes para diagnóstico da covid-19. O Instituto tem quatro grandes eixos de atuação:  Produção de remédios e produtos Farmacêuticos de Base Química e Biotecnológica; Insumos terapêuticos; Bio materiais e Engenharia de tecidos; Kits diagnósticos e Dispositivos e; Equipamentos e dispositivos e estudos clínicos e aspectos regulatórios.

Para o vice-presidente, o ISI será fundamental para o desenvolvimento da Economia do Conhecimento, que a pandemia acelerou. “Centros como este mostram a capacidade que o país tem de oferecer soluções nos mais diversos campos da ciência e da inovação”, disse.  Mourão ainda elogiou o Sistema S, destacando o seu papel na preparação de trabalhadores para um mercado de trabalho cada vez mais exigente.

O presidente da Fieb, Ricardo Alban, enfatizou que a união de esforços e recursos do Senai Nacional, BNDES e as parcerias com a Fiocruz e o Ministério da Saúde para que projetos como o do Cimatec Saúde sejam viabilizados contribuem para “promover a melhoria da competitividade e produtividade da indústria brasileira no setor da saúde através da geração, difusão e transferência de conhecimento científico e tecnológico para as indústrias do Brasil”.

Alban ressaltou a necessidade deste tipo de convergência para que o Brasil supere os hiatos tecnológicos e a crise econômica pós pandemia. “É deste tipo de união que o país precisa para construirmos o futuro”, apontou. A solenidade contou também com as presenças da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, pesquisador-chefe do Cimatec Saúde, Roberto Badaró, representantes dos Ministérios da Defesa e da Saúde, Comandos do Exército e da Marinha, além de presidentes de sindicatos da Indústria e diretores da Fieb.

Correio*

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CIMATEC Saúde é inaugurado em Salvador

O vice-presidente Hamilton Mourão participou hoje (30) da cerimônia de inauguração do Instituto Senai de Sistemas Avançados de Saúde, no campus do SENAI CIMATEC, em Salvador (BA).

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o CIMATEC vem atuando para apoiar o Sistema Único de Saúde (SUS), a iniciativa privada e a sociedade em diversas ações. Entre elas estão, por exemplo, o desenvolvimento de túneis de desinfecção, bolha de contenção, produção e envase de álcool glicerinado 80%, realização de testes para detecção de covid-19 e desenvolvimento de tecnologias estratégicas para controle da pandemia.

O Instituto Senai de Sistemas Avançados de Saúde ocupa o andar inteiro de um dos prédios do campus em Salvador e está equipado com laboratórios de alta tecnologia. Segundo a Federação das Indústrias do Estado da Bahia, ele já vem atuando na realização de testes para diagnóstico de covid-19, além de atuar no desenvolvimento de vacinas, medicamentos biológicos, produtos de terapia celular, dispositivos médicos, estudos clínicos e diversas outras frentes.

Agência Brasil

 

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Respirador projetado pela Nasa está em produção no Brasil

“Na parceria com a Nasa, criamos um arranjo produtivo baseado nas competências técnicas do Senai Cimatec, que tem quatro Institutos Senai de Inovação, com empresas brasileiras para recepcionar uma tecnologia nova com enorme redução de custo, que vai ao encontro da perspectiva de apoiar a indústria brasileira no seu processo de reconversão industrial”, afirma o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.

“É um projeto robusto, com as características e funções necessárias para tratamento de 95% dos casos críticos de COVID-19, em que a intubação seja necessária”, explica o diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, Leone Peter Andrade. Ele acrescenta que esta é uma das ações da instituição no apoio ao enfrentamento da pandemia.

De acordo com Valter Beal e Luiz Amaral, líderes técnicos do projeto no Senai Cimatec, o trabalho de adaptação e incrementos realizado na instituição baiana envolveu dez profissionais da casa. A expertise tecnológica da equipe permitiu que uma função única se tornasse o diferencial do equipamento: é o único do segmento a suspender o funcionamento durante um procedimento de reanimação de paciente, sem perder os parâmetros ajustados anteriormente. “Foi uma busca incessante para simplificar o produto e achar peças, sem alterar as características originais”, conta Beal.

A homologação da Anvisa foi obtida na última segunda-feira (17) e a Russer, que tem mais de 35 anos de experiência na indústria de equipamentos médicos, deve produzir um primeiro lote de 300 aparelhos. A empresa é responsável por toda a cadeia de suprimentos, fabricação, montagem e comercialização final dos respiradores.

O equipamento foi projetado por uma equipe de engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência aeroespacial norte-americana e denominado VITAL, da sigla em inglês de Ventilator Intervention Technology Accessible Locally.

A Nasa realizou uma chamada pública para licenciar a tecnologia e atraiu 331 empresas do planeta e 30 do Brasil. Do total, 28 foram selecionadas – nove delas dos EUA e duas no Brasil (Cimatec e Russer) – para desenvolver e fabricar o produto.

A agência norte-americana liberou a patente do equipamento durante a pandemia, dispensando os royalties. No Brasil, o projeto está sendo aprimorado por meio de recursos da Russer, do Senai e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EMBRAPII.  Um dos objetivos do Cimatec será arrecadar recursos de instituições e empresas para produzir e doar cerca de 50 ventiladores para os estados e os municípios brasileiros.

“Essa resposta dada pelos Institutos Senai de Inovação instalados no Cimatec é uma demonstração da capacidade técnica dessa rede, distribuída pelo país, de atuar na fronteira do conhecimento e dar soluções rápidas a problemas complexos da sociedade brasileira”, acrescenta Rafael Lucchesi.

O Senai pôs toda a sua estrutura a serviço do combate aos efeitos do novo coronavírus. Por meio da agora Plataforma Inovação para a Indústria, formou parcerias de empresas para ampliar a oferta de ventiladores pulmonares produzidos no Brasil. Além disso, coordena uma rede voluntária de 28 instituições e empresas que já consertou mais de 2 mil respiradores que estavam parados por falta de manutenção. Desde que a rede de 27 Institutos SENAI de Inovação foi criada, mais de R$ 1 bilhão foi aplicado em 1.086 projetos concluídos ou em execução. Atualmente, 15 centros são unidades Embrapii, e têm verba diferenciada para financiamento de projetos estratégicos de pesquisa e inovação.

 

Bahia Notícias

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CIMATEC dá pistas sobre oportunidades de empreender na pandemia

“Eu agora sou avô! Minha filha me mandou a foto do meu neto. Vejam vocês mesmos”, disse Marcus Araújo, CO de uma empresa que trabalha com pesquisas que apontam tendências para o mercado imobiliário. “Isso mesmo. Eu sou avô de um Husk Siberiano. Meu neto é um cachorro. O que você, engenheiro, está fazendo para suprir as necessidades da família de minha filha com o filho dela?”, perguntou Marcus, mostrando a foto do celular pela webcam para cerca de 65 estudantes. “Pois é. As famílias estão reduzindo há muito tempo. A pandemia veio realçar isso. Quem vai querer colocar um filho no mundo nesse momento?”, disse o consultor da Ademi-BA.

Há esperança nesse caos? É possível enxergar oportunidades para empreender em plena pandemia? O que ela traz como tendência? Algumas pistas para essas perguntas puderam ser encontradas durante o 1º Desafio Empreendedor Cimatec, que começou neste sábado (29). A live foi o primeiro passo para que os participantes possam analisar problemas, chegar a uma boa ideia e empreender. Durante 10 semanas, os estudantes dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Arquitetura do centro universitário vão ter contato com o mundo do empreendedorismo ao desenvolver um projeto inovador pensando nas tendências de mercado lançadas pela pandemia do coronavírus.

Após criar suas soluções, conversar com o mercado e receber feedbacks, os alunos que participam do desafio vão refinar suas ideias para construir um protótipo de negócio que será avaliado por uma banca de especialistas. Todas as equipes levarão um projeto para a análise. Neste sábado, foram lançados três desafios para os estudantes, cada um proposto por uma entidade parceira. O Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon-BA) abordou a digitalização das construções. Diante da escassez de recursos financeiros para se aplicar em construção e infra-estrutura, o diretor do Sinduscon, Marcos Galindo, disse que o desafio é aumentar a produtividade com menos recursos.

Uma das saídas, disse Galindo, é apostar nas ferramentas digitais. “A digitalização permite a agilidade e integração entre as diversas disciplinas e projetistas, além de uma colaboração simultânea e a solução de problemas”. Ele afirma que automatizar a obra é promover uma melhor gestão dos insumos. “Isso também ajuda na produtividade da construção. Somos um setor ávido por inovações. Produtividade, sustentabilidade, gerenciamento, logística e automação. A digitalização é fundamental para tomar posições definitivas relacionadas com esses desafios”.

Já a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) sugeriu novos modelos de domicílio. “Tem que analisar o comportamento das pessoas desde lá atrás. Avaliar com uma larga lacuna de tempo. Só existe imóvel porque tem gente. O ser humano ocupou grutas, cavernas e encostas. Foi a nossa fragilidade que nos fez criar imóveis. Estamos agora em casa porque somos frágeis ao vírus. Não importa se você vai comprar uma unidade habitacional ou uma mansão, tem que ter segurança”, disse Marcus Araújo.

“As famílias estão reduzindo. A pandemia vai reduzir as famílias ainda mais. Minha dica é olhar para as pessoas. Como usar as novas tecnologias para a tendência de maior permanência na habitação? As pessoas já estavam mais em casa. A varanda gourmet é o produto da década. Os imóveis têm que promover a socialização digital segura das pessoas. Se for possível, entregue o iFood por drone, para não precisar nem descer para pegar a encomenda”, provocou o consultor da Ademi, autor do livro Meu Imóvel, Meu Mundo.

A Solaria Lab,um laboratório mundial de inovação que prospecta oportunidades de futuro, fez provocações sobre o uso de dados para a gestão dos domicílios. Synesio Neto, líder de tendências e prospecção da Solaria Lab, acredita, por exemplo, que as pessoas não devem deixar as cidades por conta do coronavírus ou do trabalho home-office. “É um momento único em toda a história da humanidade. Mas temos recursos tecnológicos. A tecnologia que a Nasa usou para levar o homem a lua é milhares de vezes inferior aos celulares de hoje. A pandemia do coronavírus evidencia ainda mais essa transformação acelerada. Ela mudaria essa urbanização crescente? Acredito que as mega cidades vão aumentar e as cidades médias, por sua vez, podem se transformar em grandes polos. Podem ser criadas cidades corporativas. A Toyota está criando uma cidade totalmente conectada”, apontou Synesio.

Reflexão
O primeiro passo do desafio, portanto, serviu como reflexão. O objetivo era analisar a pandemia para compreender as oportunidades que foram lançadas neste período e, assim, empreender com o foco nos próximos anos. “Um ponto importante da reunião de hoje é que as peças têm que ter competências complementares. Tem que fazer acontecer. Estamos muito satisfeitos com esse primeiro passo. Ainda não sabemos quais os resultados disso, afinal de contas é uma construção coletiva. As pessoas que participaram ascrescentaram muito. Uma oportunidade de transformar essa situação adversa em uma perspectiva otimista. É transformar o limão em limonada”, afirmou Flávio Marinho, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec.

Não há limites para os modelos de empreendimento que serão propostos pelos participantes, explica Flávio. “Não há algo restritivo à engenharia ou à arquitetura. O empreendedor deve saber entender o problema do outro, que é de onde surge o negócio. Pode ser que essa solução venha da formação ou não, mas pedimos que ela tenha, pelo menos, uma relação com a área de formação”. Para aprender mais sobre o mundo dos negócios, os estudantes a partir do 3º semestre que fazem parte da trilha empreendedora dos cursos, podem focar em um perfil profissional durante a graduação. Eles serão apresentados a novos desafios para buscar propor soluções para o mercado.

Além do caminho empreendedor, os cursos oferecem também foco nos perfis pesquisador e técnico-gestor.Os encontros do desafio serão todos realizados por meio da internet. Esse aspecto já aproximou o evento do Fórum Agenda Bahia 2020, uma realização do CORREIO, que é parceiro do projeto. Além disso, o interesse no uso de dados e seus desafios é outro ponto de interseção entre as duas iniciativas.

“Nós temos duas convergências com o Agenda Bahia. A primeira foi a necessidade de se virtualizar. Além disso, também temos interesses em comum, como o tema do uso dos dados e a possibilidade de transformar um negócio a partir disto. É uma convergência oportuna que vai complementar a discussão sobre o tema”, afirma Flávio Marinho. O Fórum Agenda Bahia 2020 é uma realização do CORREIO, com patrocínio do Hapvida, parceria do Sebrae, apoio da Claro e Sistema FIEB e apoio institucional da Rede Bahia.

 

Correio*

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Mais de 2 mil respiradores mecânicos já foram recuperados pelo Senai Cimatec

Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Senai Cimatec coordenou o reparo de 2.023 respiradores mecânicos em todo o Brasil. A ação contou com a parceria do Governo da Bahia e foi replicada em outros estados.

A estimativa é que cada equipamento possa salvar até dez vidas durante seu prazo de utilização.

“Estamos vivendo um ponto de inflexão na história da humanidade e vamos extrair muitas lições. O Senai se sente muito honrado da parceria construída nesta iniciativa, exemplo de ação cidadã que mobiliza indivíduos, empresas e organizações em prol do bem comum, da afirmação de um projeto de país que nasce no valor à vida”, afirma o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.

 

Bahia.Ba

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Unidades de Saúde de todo o Estado já receberam 700 bolhas de contenção e intubação

Desenvolvidas pelo Senai-Cimatec, 700 bolhas de contenção e de intubação já foram encaminhadas para unidades de Saúde que atendem pacientes acometidos pela Covid-19 em toda a Bahia, pelo Governo do Estado. Esses equipamentos ampliam a segurança do trabalho de médicos, enfermeiros e demais profissionais de Saúde que estão na linha de frente no combate ao Coronavírus.

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, explica que “as bolhas visam reduzir os casos de intubação de pacientes e a ação conta com o apoio das empresas Unigel, que fez a doação de chapas acrílicas, e a Klabin, que doou caixas de papelão para o transporte dos equipamentos”.

Para o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a solidariedade do empresariado brasileiro é fundamental neste momento. “A rede de relacionamento, de logística e de recursos financeiros do setor privado auxilia estados e prefeituras de sobremaneira. Essas bolhas estão sendo utilizadas em diversas unidades hospitalares, ampliando as estratégias de biossegurança e assistência à saúde em toda a Bahia”.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, ressalta que, através desse novo projeto, as ações de combate à Covid-19 estão sendo expandidas em toda a Bahia. “Estes são equipamentos que ampliam a possibilidade de tratamentos com suportes ventilatórios não invasivos e diminuem as possibilidades de infecções”, pontua.

 

A Tarde Online

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Túneis de desinfecção são enviados para unidades de Saúde no interior

A Tarde Online

Unidades hospitalares dos municípios de Ribeira do Pombal, Guanambi, Bom Jesus da Lapa e Gandu passam a contar com túneis de desinfecção desenvolvidos pelo Senai-Cimatec. Além deste equipamento, o Governo do Estado, através das secretarias do Planejamento (SEPLAN) e do Desenvolvimento Econômico (SDE), enviou bolhas de contenção, máscaras de TNT e protetores faciais. Agora, 37 unidades de Saúde que atentem pacientes com diagnóstico de Coronavírus, em toda a Bahia, contam com o túnel.

O Hospital Estadual Santa Tereza, em Ribeira do Pombal, que conta com 12 leitos exclusivos para Covid-19. recebeu um túnel de desinfecção para uso exclusivo dos profissionais de Saúde, devidamente paramentados com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Já o Hospital Regional de Guanambi recebeu um túnel de desinfecção, duas mil máscaras de TNT, 20 protetores faciais de acrílico e quatro bolhas de contenção. Já o Hospital Municipal Carmela Dutra, em Bom Jesus da Lapa, foi contemplada com duas mil máscaras de TNT, 20 protetores faciais e quatro bolhas de contenção. A UPA de Gandu, que também atende pacientes com Covid-19, conta agora com duas mil máscaras de TNT, 20 protetores faciais de acrílico e três bolhas de contenção.

“O governo está atuando de forma bastante firme para combater o Coronavírus na Bahia e, para isso, temos enviado de forma sistemática insumos e equipamentos para que todas as unidades que atendem pacientes com Covid-19 estejam abastecidas para prestar um atendimento de qualidade”, pontuou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Os túneis de desinfecção do Senai-Cimatec foram desenvolvidos para ampliar a proteção dos profissionais que estão na linha de frente, atendendo pacientes com a Covid-19.” Eles passam pelo equipamento no momento em que vão se desparamentar dos seus EPIs. O Governo do Estado está atuando de forma contundente para evitar a contaminação destes profissionais que tanto têm se dedicado para salvar vidas”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Sobre os túneis de desinfecção – Os túneis foram desenvolvidos sob a supervisão do infectologista Roberto Badaró, pesquisador chefe do Instituto de Tecnologia da Saúde do Senai Cimatec. O desinfetante utilizado (hipoclorito) já é amplamente recomendado e utilizado, por décadas, para uso na desinfecção de superfícies de ambientes hospitalares e domiciliares, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e órgãos internacionais de saúde, inclusive com eficácia comprovada para o novo Coronavírus.

As outras unidades de saúde onde o equipamento já está instalado são: Instituto Couto Maia, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vale dos Barris, UPA de Ipiaú, UPA de Porto Seguro, UPA de Itaberaba, UPA de Juazeiro, hospitais Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce), Espanhol, Subúrbio, Ernesto Simões Filho, Martagão Gesteira, Santa Clara e o hospital de campanha da Arena Fonte Nova, em Salvador, além do Costa do Cacau, em Ilhéus, Calixto Midlej Filho e de Base, em Itabuna, São Vicente e Prado Valadares, em Jequié, Riverside, em Lauro de Freitas, das Clínicas de Conquista e Geral de Vitória da Conquista, Geral de Itaparica, da Chapada (Seabra), Dantas Bião (Alagoinhas), Geral Clériston Andrade (Feira de Santana), Regional de Santo Antônio de Jesus, Regional de Juazeiro, Amec (Camacã), Geral do Oeste (Barreiras), São Pedro (Remanso), Regional Mário Dourado Sobrinho (Irecê), Regional Vincentina Goulart (Jacobina), municipais de Serrinha e Amargosa, além dos hospitais de campanha de Teixeira de Freitas e Senhor do Bonfim.